Saiba tudo sobre os medicamentos
Com diferentes formatos e jeitos de consumi-los, aqui explicamos detalhadamente tudo sobre os medicamentos, principais armas no combate de doenças e alívio de incômodos.

Sem uma data oficializada de sua criação, os medicamentos e seus milhares de tipos são usados desde a Antiguidade em diferentes formatos para auxiliar no cuidado da saúde e do bem-estar dos seres vivos. Sendo indicados para variadas complicações e utilizados por diferentes seres que habitam a Terra, logo abaixo, destrinchamos sobre o assunto e ressaltamos os principais aspectos de um medicamento.
O que é um medicamento?
O medicamento é um recurso farmacêutico utilizado para prevenir, tratar e curar doenças, além de aliviar sintomas incômodos surgidos de alguma complicação existente. Assim, consumidos para diferentes especialidades, o produto é um dos principais meios de recuperação da saúde dos seres vivos, podendo ajudar pessoas e animais.
Existe diferença entre remédio e medicamento?
Sabe-se que, todo medicamento existente é um remédio, porém nem todo remédio é um medicamento. Ficou meio confuso e difícil de entender, certo? Vamos explicar!
Mesmo sendo consumidos para os mesmos fins, os remédios podem ser tipos de ações realizadas para diminuir tal dor, tal como massagens, repouso, prática de exercícios físicos e o consumo de chás caseiros. Já os medicamentos são unicamente definidos como confecções farmacológicas industrializadas e legalizadas pelas normas de segurança e eficácia que, no Brasil, devem seguir as exigências do Ministério da Saúde.
Assim, mesmo sendo utilizados como sinônimo um do outro, remédios e medicamentos se distinguem e podem causar confusão quando denominados incorretamente. Por isso, saiba defini-los corretamente.
Tipos de medicamentos
Este recurso farmacêutico é apresentado em distintas formas, utilização, administração de uso e indicação. Por isso, cada uma apresenta características físicas e farmacológicas próprias de consumo, o que as tornam diferentes umas das outras. Abaixo, começamos a separar os medicamentos pelos seus tipos de classificações:
Referência
Este tipo de medicamento é a primeira classificação utilizada para definir um novo fármaco. Inovador e com sua qualidade e eficácia comprovadas, o medicamento de referência é usado como parâmetro para outros tipos de fármacos que se assemelham à sua composição, sendo sempre registrado de acordo com as normas adotas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Similar
Com suas características mais importantes semelhantes ao medicamento principal registrado no órgão, tais como princípio(s) ativo(s), composição, posologia e forma de uso, este tipo se difere em poucas particularidades, se distinguindo na maioria das vezes em sua rotulagem, data de validade e forma do produto.
Genérico
É o formato idêntico de um medicamento de referência, igualando sua forma farmacêutica, composição, dose e via de uso, entre outros aspectos. Diferindo-se em seu fabricante na maioria das vezes, o medicamento genérico possui a substituição assegurada por testes apresentados pelos órgãos responsáveis.
Venda Livre
Sem possuírem tarjas de restrição, os medicamentos de venda livre são geralmente usados no alívio de sintomas leves e passageiros, tais como febre, dor, ânsia de vômito e diarreia. Assim, podem ser comercializados sem a necessidade de uma prescrição prévia.
Manipulados
São aqueles formulados de acordo com a necessidade prescrita do cliente. Feitos em farmácias de manipulação, este tipo de medicamento pode conter informações como quantidade, indicação, composição e o nome de quem irá utilizá-lo em sua embalagem.
Controlados
Os medicamentos deste tipo devem ser utilizados apenas com a retenção da receita médica, onde irá conter a toda a informação necessária sobre posologia, composição e a apresentação do medicamento especializado à sua causa. Algumas apresentações são conhecidas por sua tarja preta.
Importados
Este tipo de medicamento, mesmo vindo de fora do Brasil, deve ser apresentado em língua portuguesa, contendo todas as informações necessárias sobre suas características, traduzindo-as corretamente antes de sua venda.
Fitoterápicos
Formulado à base de plantas medicinais, os medicamentos fitoterápicos possuem seu princípio ativo extraído de plantas específicas. Assim, para serem utilizados, devem cumprir com todas as exigências legais associadas aos restantes dos fármacos.
Homeopáticos
Este tipo de medicamento é responsável por provocar sintomas de uma determinada doença afim de provocar o poder de cura do sistema imunológico, processo chamado de dinamização.
Alopáticos
Estes são os medicamentos tradicionais, formulados através de substâncias processadas que atendem, especificamente, a uma causa específica, a fim de aliviar os sintomas incômodos provocados por ela.
Afinal, como são produzidos?
Como mencionado anteriormente, os medicamentos possuem diferentes tipos de classificações e formatos apresentados e com isso, a maneira de produzi-los se difere entre eles.
Comprimidos e Cápsulas
Pó e Granulado
Injetáveis
Soluções em gotas, colírio, nasais e gargarejos
Pomadas e suspensões
Aerossóis
Supositórios e óvulos
Em geral, antes de tomar formas próprias, a matéria-prima do remédio deve passar por um longo processo até se tornar algo físico. Começando através de sua aprovação pelo controle de qualidade, a substância que será usada em um fármaco passa por uma pesagem a fim de evitar uma contaminação em meio a ela. Logo após, a matéria-prima é disposta em um recipiente demarcado e seguem para a granulação, um processo que transforma o pó em grânulos e, assim, dispostos com sua dosagem ideal, são acondicionados às embalagens com normas internacionais a seguirem. Após serem dispostos em outra medição em uma superbalança, a fim de regularizar o peso da cartela seguindo o “kit remédio”, o fármaco será liberado para confecção de sua embalagem oficial de venda.
Mas claro, antes de serem comercializados, são feitos testes microbiológico e de controle físico-químico para avaliar o rendimento e o funcionamento da medicação.
A importância da bula aos medicamentos
Quando compramos um medicamento, é essencial que em sua embalagem, além de conter a substância farmacológica, esteja presente um documento oficial disponível por seu fabricante. Conhecido como bula, o papel tem como objetivo promover as informações sobre tudo o que envolve o medicamento. Como usá-lo, composição, restrições e outras informações, você só confere neste documento. Porém, por serem complexas em certo ponto, destrinchamos um pouco sobre a bula em nosso post.
Quem fiscaliza?
Seguindo a determinação RDC 96/2008 imposta, o principal órgão de fiscalização da comercialização, eficácia e divulgação dos medicamentos é a ANVISA. Por isso, a instituição se torna responsável por manter o controle da propaganda e marketing de medicamentos específicos comercializados por farmácias e drogarias.
Conclusão
Agora que sabemos tudo sobre medicamentos, é fundamental que saibamos melhor como, quando, quem e onde utilizá-los. Estas substâncias são de suma importância no tratamento de alguma enfermidade, mas podem causar danos quando consumidos de forma incorreta. Por isso, antes de qualquer ação, busque ajuda de um profissional de saúde.
Giovanne
Posts recentes

Como identificar e lidar com atrasos no desenvolvimento infantil
Leia na íntegra
Maneiras para enfrentar a separação ou o divórcio da melhor forma
Leia na íntegraMais acessados
Artigos relacionados

Dicas para estabelecer uma rotina saudável para as crianças

Tratamento do câncer, avanços promissores no combate à doença

Vida profissional e pessoal: como equilibrar para ter bem-estar

Estratégias para melhorar a qualidade do sono e revitalizar o corpo

Como criar um relacionamento sólido e afetivo com os filhos

Cuidados com a saúde mental durante a gestação

Lipedema x Celulite - conheça as diferenças
