Desvendando a vitamina D: do sol aos alimentos, benefícios e a escassez
Conhecida por sua fácil obtenção através do sol, a vitamina possui vários benefícios e é uma das mais importantes para o organismo, auxiliando em fundamentais causas do corpo.

Que as vitaminas são importantes para nosso desenvolvimento já aprendemos. Através delas, o corpo é abastecido com nutrientes essenciais para que as atividades do organismo sejam realizadas com sucesso. Elas são obtidas por meio da alimentação ou até mesmo da suplementação quando já observada deficiência. Dentre todas elas, a mais famosa é a vitamina C que promove ação antioxidante e traz benefícios para nossa imunidade. Mas, falaremos neste post sobre a vitamina do sol, conhecida pelos proveitos que traz a saúde óssea. Hoje falaremos da vitamina D!
O que é a vitamina D?
O que recebe o nome de vitamina D é um grupo de compostos lipossolúveis que são considerados essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. Tecnicamente é apresentada de duas maneiras, como ergocalciferol (vitamina D2) e colecalciferol (vitamina D3); uma outra forma de conhecer a vitamina é pelo nome antirraquítica, definindo sua efetividade contra o raquitismo.
Suas propriedades agem mediando processos inflamatórios e auto imunitários, sendo eficaz inclusive no tratamento de doenças por equilibrar o sistema imunológico através de atividades imunomoduladora. A Organização Mundial da Saúde informa que é necessário de 30-60ng/ml de sangue do composto para que tenhamos a quantidade ideal da substância no organismo.
Chamada de D por ter sido a quarta substância descoberta, após as vitaminas A, B e C, a partir de 1970 observou-se que a então vitamina poderia ser sintetizada pelo organismo, sendo considerada pela medicina não um composto vitamínico, mas um hormônio.
Quais os seus benefícios?
Como dissemos anteriormente, a vitamina D é essencial para as atividades do nosso organismo. Dentre eles podemos citar oito:
– Mantem a saúde cardíaca em ordem;
– Formar e fortalece dentes e ossos;
– Prevenir o raquitismo durante a infância;
– Equilibrar o cálcio e o ferro no sangue;
– Ajudar no combate a doenças autoimunes;
– Prevenir depressão;
– Prevenir síndrome de ovários policísticos, endometriose e infertilidade;
– Evitar complicações no parto durante a gestação
Hipovitaminose: A falta de vitamina D
Estima-se que cerca de 80% da população de ambientes urbanos apresentam carência de vitamina D, isso porque, geralmente não se expõem ao sol com regularidade. Com isso concluímos que a maior fonte deste hormônio poderoso é o sol. Mas sua escassez também pode ser explicada por problemas na absorção de lipídios ou danos alimentares.
A falta da vitamina pode causar danos diferentes em cada etapa da vida. Na infância costuma causar raquitismo, doença decorrente na inadequada mineralização do osso durante o crescimento. Embora atualmente seja considerada de natureza rara, ainda há registros da carência.
Em adultos, a carência da vitamina pode causar osteomalácia, condição conhecida pela falta de mineralização óssea. Os sintomas apresentados podem manifestar fraqueza nos ossos e alta frequência de fraturas. Já os idosos podem manifestar a hipovitaminose D justamente por não conseguirem estar ao sol, ou na dificuldade de absorção de nutrientes que se manifesta ao envelhecer. A mudança alimentar proposta para controlar outras patologias também podem acarretar a insuficiência do composto.
Hipervitaminose: O Excesso de vitamina D
A excessiva exposição ao sol pode causar algumas patologias, principalmente câncer de pele ao não utilizar protetor solar, mas não leva a quadros de Hipervitaminose D. Os sintomas do excesso dessa vitamina podem manifestar náuseas, perda de apetite, dores de cabeça e abdominais, câimbras e diarreias. Além disso, quadros mais graves apontam uma patologia de nome hipercalcemia, que consiste no alto teor de cálcio no sangue.
Para evitar os sintomas recomenda-se que um nutricionista seja consultado. Ele poderá analisar a quantidade certa que cada pessoa precisa da substância através de exames e propor a alimentação e/ou suplementação correta. Isso vale para todas as vitaminas, pois assim como sua falta faz mal a saúde, o excesso também pode fazer.
Fontes de vitamina D
Além dos suplementos alimentares, existem duas fontes essenciais da vitamina: o sol e alguns alimentos. Para obtê-la do sol, há algumas dicas fundamentais:
– Estima-se que entre 15 a 20 minutos por dia no sol seja o suficiente para absorção.
– É importante deixar braços e pernas expostos, pois a quantidade absorvida é proporcional a quantidade de pele exposta.
– Neste período é preciso não passar protetor solar, pois ele inibe a absorção da vitamina.
Precisamos lembrar que nem sempre o sol é o suficiente para atender a necessidade de vitamina no organismo, e por isso é importante que o médico seja consultado para avaliar essa quantidade. Também é indispensável esquecer que fora deste período, a exposição ao sol pode causar Melasma, câncer de pele e insolação, previna-se!
Qual melhor horário para tomar sol?
Dermatologistas indicam que a exposição saudável ao sol deve ser realizada fora do horário entre às 10 e 16h. Portanto, pela manhã e no finzinho da tarde são considerados os melhores horários para estar ao sol sem proteção solar.
Alimentos com vitamina D
Os alimentos fonte de vitamina D são de origem animal, pois vegetais não conseguem sintetizar a vitamina. Mesmo os itens com maiores quantidades do composto oferecem muito pouco de sua necessidade diária. Um exemplo dado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos afirma que o salmão, conhecido como proveniente da substância, contém apenas 6,85% do que precisamos em 24 horas em uma quantidade de 100 gramas.
Outros alimentos fonte na substância é o ovo, o iogurte, sardinha e atum em lata, fígado de boi, manteiga, queijo tipo cheddar, manteiga e óleo de fígado de bacalhau. Mas importante mesmo é alinhar a alimentação a uma segura exposição ao sol como citamos acima.
Dúvidas relacionadas
Vitamina D para crianças
A Sociedade Brasileira de Pediatria alertou a importância da vitamina D na vida das crianças informando a eficácia protetora da substância contra infecções respiratórias e virais, formando uma proteção no sistema imunológico. Incluir este hormônio essencial na vida das crianças pode ser através da alimentação, complementação e fórmulas infantis e principalmente, durante a exposição solar. Vale lembrar que o sol é nocivo a pele e o horário dessa exposição deve ser monitorado.
Vitamina D para bebês
A pele sensível dos bebês pode não aguentar a exposição solar, por isso pediatras do mundo inteiro recomendam suplementação de vitamina D para as crianças após o décimo mês de vida. Isso porque, apesar do leite materno ser tudo que o neném precisa, ele é pobre na substância. O consumo deve ser orientado e acompanhado pelo médico para não causar danos a saúde e ao desenvolvimento.
Vitamina D engorda?
A Vitamina D é um micronutriente sem caloria, portanto, não engorda. Mesmo assim, é importante ressaltar que os alimentos que são fontes dessa substância podem apresentar teor calórico, assim como suplementos vitamínicos. Consulte um nutricionista antes de administrar estes compostos, para que ele determine a resposta do consumo ao peso.
Como repor?
A reposição da vitamina pode ser feita pelo acúmulo de horas saudáveis ao sol ou no equilíbrio de alimentos enriquecidos com este composto em diversos dias da semana. O médico poderá também indicar suplementos de vitamina D a serem administrados diariamente.
Onde comprar suplementos de vitamina D?
Na Drogaria Nova Esperança temos uma grande variedade de suplementos alimentares à base de vitamina D, com quantidades divergentes do composto para atender a necessidade de cada pessoa. Para saber o melhor para você, consulte seu médico.
Katiguá – Vitamina D 2000UI com 30 cápsulas;
Herbamed – Vitamina D3 com 60 cápsulas;
Catarinense – Vitamina D 1000UI com 30 cápsulas;
Catarinense – Vitamina D com 60 cápsulas;
Nutry4You – Vitamina DNutry 1000UI com 180 cápsulas;
Bionatus – Vitamina D 2000UI com 30 cápsulas;
Conclusão
Precisamos do sol! Ele é o nosso maior aliado diário para absorver a quantidade ideal de vitamina D. Além disso, precisamos nos alimentar bem e ficar atentos a sintomas de fraqueza óssea, cansaço excessivo e facilidade em fraturar-se. Para manter a saúde e os índices deste composto em ordem, consulte o médico regularmente e fique sempre atento as dicas DNE por aqui e através de nossas redes sociais, pois queremos ajudar você a sempre sentir-se bem!
Giovanne
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